Este é um blog fantasioso, nada do que for escrito aqui deve ou será levado a sério. Tecnologia do Blogger.

O vácuo. (Cap. 2)

Capítulo 2. Ordem dos Cavaleiros


Ouverin sai do antigo quarto de Amy fechando a porta vagarosamente para que não faça barulho, em vão, pois as dobradiças da porta estavam enferrujadas. Ele anda até o final do corredor, entrando no quarto de Mary. Dentro do quarto, ele nota que tudo estava muito bem arrumado, com excessão da quantidade enorme de poeira, devido ao fato de aparentemente ninguém entrar lá já fazia muito tempo.
- Essa menina tem algum problema, ninguém entra aqui há anos! - Quando ele decide ir até outro quarto, ele sente um vulto passando por trás dele, pela janela, lá fora. Rapidamente ele saca sua espada e vai até a janela, mas não vê nada, exceto a mata que existe atrás da mansão. Ouverin se lembra de ter deixado Mary sozinha no quarto, parte desesperadamente pensando no pior. Chegando no quarto ele vê Mary no mesmo canto do quarto, olhando para a foto, com uma cara triste e algumas lagrimas sob seu rosto.
- Vamos, nós temos que sair daqui! Tem alguma coisa observando a gente, se não formos agora, tenho um pressentimento de que boa coisa não vai acontecer! - Disse ele muito nervoso, só que o mais baixo que podia pois sabia que algo os observara. Pegou Mary pelo braço, correndo pelo corredor para logo mais descer pela escadaria. Chegando até a porta, eles percebem que logo escurecerá pelos raios de sol que passam pela janela. Ouverin para de correr e começa a pensar: "Se sairmos e ficar de noite, aquela coisa provavelmente nos pegará, mas se ficarmos, não sabemos o que pode nos acontecer e a mesma coisa pode nos pegar aqui também, acho que lá fora teremos mais chances de sobreviver". Mary permanece no mesmo local, como se não estivesse no próprio corpo, como se tivesse vagando em sua mente, estava extasiada. Novamente Ouverin começa a puxar Mary para fora da mansão, abrindo as portas da mesma com um pontapé, ação que faz um barulho imenso, fazendo com que Mary acorde de seu "trânse". Mary solta seu braço de Ouverin e começa a correr por si só.
- Vamos, me siga, lembro de uma passagem secreta que fica ao lado da Mata, ela era coberta por um alçapão, meu pai usava pra esconder mercadorias que ele pegava de suas viagens como Arqueólogo. - Foram então, para a tal passagem. Ficava há uns 200 metros para trás da mansão, quase dentro da Mata. A passagem estava escondidas por trás de uns arbustros, parecia que não era usada por anos e anos. Com dificuldade Ouverin conseguiu abrir a passagem e os dois entraram.
Ao entrar na passagem os dois viram um corredor estreito e escuro, tanto que Ouverin acendeu uma tocha e foi na frente de Mary. Eles andaram por mais ou menos uma milha em linha reta até cegarem na primeira bifurcação. Lá eles fizeram um lanche e descançaram por uma hora.
- Por que nós fugimos? Não acho que tenha "algo" atrás de nós, essas terras sempre foram tão pacíficas, adorava brincar nos campos da mansão... - Disse Mary, não entendendo o motivo da fuga.
- Escuta aqui menina, você não viu o que eu vi(ou acho que vi), era uma coisa enorme, tinha uns 2, 3 metros e se movimentava muito rápido, essas malditas terras não são seguras ja faz muito tempo, onde você estava menina?! Mary começa a olhar para a foto e apertar com muita força.
- Lembro que eu estava pegando maçãs com a minha irmã... Eu adorava maçãs... Então, eu que estava mais alto na árvore, cai de cabeça... Quando acordei tudo isso já tinha acontecido, minha irmã... minha família... NÃO CONSIGO ENTENDER O QUE ACONTECEU! - Nesse momento de fúria, Mary se levanta gritando, a carta que ela tinha achado no quarto dos pais cai no chão. ouverin pega a carta e reconhece o que está escrito.
- Onde você achou isso? Essa é a escrita da minha antiga terra, e isso esta escrito com sangue! - Mary se senta novamente e pergunta para Ouverin se ele consegue entender o que está escrito.
- Bom, acho que sim... "O que está feito, está feito. Tudo que aconteceu, aconteceu. Nada pode mudar meu desejo, sangue será derramado, o escolhido reencontrado e o mundo de novo por mim será dominado!" Nossa... isso me deu muito medo, parece algum tipo de feitiço, não deve ser coisa boa... Onde você encontrou esse papel?
- No quarto dos meus pais, ontem à noite. O que quer dizer "sangue será derramado, o escolhido reencontrado..."?
- Não sei, mas coisa boa não é, e isso me da muito medo, vamos, temos que continuar andando!
Continuaram pelo caminho da direita andando cerca de 5km à frente, Mary morria de cansaço e Ouverin de medo. Chegaram derrepente em uma sala grande, cheia de coisas aleatórias, esculturas, estatuas, baús e mais baús, alguams espadas, adagas, escudos, arcos, flechas, um arsenal enorme. Ouverin teve a idéia de pegar um escudo e entregar uma adaga para Mary, que receiosa aceitou. Olhando para cima eles viram um alçapão, só que estavam cansados de mais para sair agora e decidiram dormir. Dormiram por várias horas até que o alçapão se abre, Ouverin se assusta, saca sua espada e grita:
- Quem vem lá? Não dê mais nem um passo sem se apresentar
A pessoa que abriu a porta era uma mulher, alta, longos cabelos ruivos de olhos verdes, muito linda por sinal. Ela pula na na sala dizendo.
- Muito prazer, meu nome é Lilian, mais conhecida por Lil, sou 1ª General em comando da Ordem dos Cavaleiros de Prontera, creio que vocês estavam em apuros para se esconder aqui. Alguma coisa estava perseguindo vocês? Se vocês me permitem, gostaria de saber o nome de vocês já que me apresentei.
Os dois se apresentaram e explicaram que estavam fugindo de alguma coisa que estava os observando na mansão, explicaram também o que aconteceu com Mary e que ambos não entendiam o fato, explicaram tudo que houvera acontecido até o presente fato.
- Nossa, é muita coisa pra absorver em tão pouco tempo... Bom, vocês precisam de ajuda e graças à Odin vocês encontraram, vamos sair daqui e encontrar a minha tropa, chegando lá n´so decidimos nosso próximo passo. - Fazendo uma escada humana, Mary subiu primeiro, seguida de Ouverin e por ultimo Lilian. Ao sair eles dão de cara com a montaria de Lilian, um enorme peco-peco. Uma ave muito grande, de um porte extremamente forte, seu rosto é parecido com o de um falcão, seu corpo com o de um avestruz, só que muito maior e muito mais forte. Lilian sobe Mary no peco-peco e começam a andar a frente, indo de encontro com a Ordem dos Cavaleiros. Após andarem uma milha ou menos, eles chegam no acampamento da Ordem. Todos se apresentam para os dois, Marth, Glorium, Fithim e Maglorium. Eles tomam o café da manhã, explicando tudo que houvera acontecido. Passaram o dia e a tarde no acampamento, ao chegar a hora do jantar Lilian começa a falar.
- Bom, vocês explicaram tudo, mas nós nos mantivemos calados. É hora de revelar nosso objetivo. Fomos mandados pelo Rei de Prontera para investigar boatos sobre Glast Heim, bom, parece que é verdade, os Gárgulas voltaram e estão cada vez mais invadindo terreno. Temos que manter muito cuidado para não sermos vistos ou ouvidos. Bom é isso... - Interrompendo Lilian, chega Glorium, que estava de guarda nesse momento, dizendo que ordas e ordas de Gargulas estavam chegando.
Todos se preparam para a batalha, Lilian esconde Mary em uma barraca e Ouverin fica cuidando dela. Então começa o ataque, flechas e flechas vindo de várias direções, Cavaleiros gritando e correndo para todo lado. O conflito durou uma hora aproximadamente. Então Lilian entra na barraca onde estavam Ouverin e Mary, chamando os dois, entregou um peco-peco para os dois, dizendo para seguirem até o norte, onde existe outro acampamento. Com muito medo, os dois seguiram para o norte.

0 comentários:

Postar um comentário